"Você é o que escolhe ser. Escolha o amor." Isha



quarta-feira, 29 de abril de 2009

1º de Maio: Video-conferência Internacional com a Isha


Nesta sexta, dia 1º de Maio, será o aniversário da Isha, e em conjunto com o lançamento do filme Por que caminhar se podes voar? acontecerá uma vídeo conferência com a Isha para quem queira participar. Basta entrar, às 13h (horário de Brasília), no site www.isha.com/videoconferencia e clicar PLAY.
Estudantes do mundo inteiro estarão assistindo e unificando na hora anterior ao evento. Não percam! Não é sempre que podemos ter acesso tão facilmente à sabedoria iluminada.
Infelizmente não haverá ninguém traduzindo de inglês/espanhol para português, mas não é difícil entender mesmo se você não tenha nenhum conhecimento dessas línguas, o espanhol é muito parecido com o português, não percam essa oportunidade.
Para enviar uma pergunta para que a Isha responda durante a conferência basta entrar em http://www.isha.com/new/contenido.php?seccion=preguntas.
Também é possível "alugar" o filme (por US$5) a partir do dia 1º e assistir online, entrando em http://www.isha.com/new/contenido.php?seccion=streaming_movie, ou comprar diretamente o DVD através das mestras.
Lembrem-se que qualquer um poderá assistir à conferência, mesmo que nunca tenha feito o Seminário do Sistema, por isso aproveitem para convidar a todos!

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Comentários

Anônimo deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Lançamento do filme-isha POR QUE CAMINHAR SE PODES...":
ei gostaria de saber onde eu compro o livro da isha em ingles, e quanto é!! obrigada


Caro anônimo e demais interessados,
o livro (assim como outros materiais) pode ser obtido pela internet ou através das mestras. Você pode enviar um e-mail para sistemaishabrasil@gmail.com e pedir para levarem o livro, CD ou DVD para você quando as mestras forem à sua cidade, ou encomendar pela internet no Amazon.com, lá custa US$10,17 mais frete (sob consulta): http://www.amazon.com/Why-Walk-When-You-Unconditionally/dp/1577316371/ref=sr_1_1?ie=UTF8&qid=1240432902&sr=1-1

Miriam deixou um novo comentário sobre a sua postagem "INAUGURAÇÃO":
Oi, Luiza. Muito legal a ideia do blog. Amei. Olha, sou filha da Mirtes aí de BH e já estive com vc em um encontro nas minhas terras mineiras. beijos parabéns pela iniciativa. Olha, no facebook tem muitos estudantes da Isha de fora. Posso colocar o link do blog para a galera ver pelo mundo afora?Até mais

Oi Miriam, como vai? Desculpe a demora para responder. Pode colocar o link no Facebook sim, com certeza! Quanto mais divulgada essa idéia melhor :) Obrigada!

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Compartilhando...

A seguir um depoimento da Renata Cappai de BH. Muito lindo, obrigada por compartilhar sua experiência Renata!

Ei Sônia, tudo bem?
Nossa, eu tenho tantas novidades...tudo que tem acontecido na minha vida, penso em compartilhar com vocês! Estou MUITO BEM, cada vez melhor...e tão surpresa, porque eu achei que o que eu venho sentindo há 2 ou 3 meses, eu sentiria somente depois de muitos anos de unificação. Tudo que eu procurava desde a minha adolescência fora de mim: todo aquele amor, aprovação e segurança eu encontrei AGORA...Gente, eu to me sentindo como nunca me senti. Tudo que acontece na minha vida que me tira do "meu eixo", eu volto p/ dentro, eu expresso, eu sinto e eu percebo que vai embora. Eu to tão feliz...porque depois de muito tempo eu vejo um sentido forte na vida...eu não sentia isso! Eu me sinto leve, segura, claro que às vezes tenho os meus momentos de "fraqueza", mas eles são necessários para que eu viva aquilo e expando ainda mais a minha consciência. Como agora eu lembro de tudo que você falava que sentia, e me identifico com isso! É tão bom sentir que estou amparada por mim mesma. A minha felicidade e o meu bem estar não estão condicionados à ninguém e nem à nenhuma situação...Como é bom sentir isso! Eu estou muito satisfeita...unificando muito, trabalhando demais. Minhas unificações têm sido muito tumultuadas, mas tenho certeza de que é o momento e que passa. Queria aproveitar a oportunidade para agradecer você por compartilhar a sua experiência conosco. Pode ter CERTEZA de que isso foi o ponto em que eu me espelhei...eu via você e pensava: "Vou expandir a minha consciência e tenho certeza de que vou sentir isso que ela sente..."...risos.
Não vejo a hora de ir p/ LA I e crescer ainda mais. MUITO OBRIGADA QUERIDA!!!
Um beijão!!!! Renata.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Lançamento do filme-isha POR QUE CAMINHAR SE PODES VOAR?

Baseado no livro Por que caminhar se podes voar?, que será lançado no Brasil em maio, o filme, produzido e encenado pela própria Isha, pode ser reservado antecipadamente clicando em: http://www.isha.com/new/contenido.php?seccion=menu_isha_movie_pelicula. Aí encontram-se também mais informações, incluindo o trailer do filme (com legendas em português!! :D), que também pode ser acessado diretamente no YouTube clicando aqui: http://www.youtube.com/watch?v=ili-6lVv-RE.

O livro já existe em inglês, espanhol e japonês. Masaru Emoto, autor do livro As mensagens escondidas na água (para quem já assistiu Quem somos nós? é o cientista que fez as fotos dos cristais de água, cujas formas se alteram dependendo do "sentimento" que recebem) disse, sobre o livro Por que caminhar se podes voar? da Isha: As facetas descritas neste livro vibram em um nível iluminado, e são uma maneira prática de aplicar as descobertas de minha pesquisa.

O lançamento do filme já rendeu comentários em vários sites da internet (como o In2Deep, sobre filmes espirituais:
http://in2deep.wordpress.com/2009/04/01/isha-the-movie/), uma entrevista na rádio australiana ABC e na revista Gente da Argentina.

A seguir, a descrição do filme, que está no site do Sistema:

Baseado no aclamado livro, Por que caminhar se podes voar?, este transformador e inspirador filme te ensina a elevar-se mais além de seus medos. Descobrir a liberdade que jaz dentro de você e aprender a amar-se incondicionalmente. As parábolas e histórias de Isha te fazem rir e logo te comovem atá as lágrimas.

Enquanto te ensina as infalíveis facetas do sistema Isha, empreenderá uma viagem de autodescobrimento como nunca antes havia experimentado. Explorará as impactantes paisagens Uruguaias a medida que Isha te apresenta verdades profundas derivadas de sua experiência de unidade. Conhecerá os fascinantes animais que ela usa para explicar a beleza - e também a cômica loucura - de nossa experiência humana e aprenderá que a felicidade e a paz mundial são responsabilidade de cada indivíduo.

Atravesse a dúvida, a insegurança e mergulhe dentro da profundidade de seu próprio ser.
É o momento de desdobrar suas asas.....

e voar.


Que lindo! :D

Artigo sobre as emoções na Revista Istoé

O artigo a seguir foi enviado pelo Carlos Teixeira de BH, é um artigo sobre a importância da expressão das emoções, como está explicado no e-mail do Carlos:

Queridas colegas,
Passando recentemente por uma banca de revistas, vi estampado na capa da revista Isto É, " O Poder das Emoções - Estudos comprovam que expressar sentimentos como raiva, alegria e afeto podem ajudar no trabalho e na família".
Envio então anexo, o texto principal do artigo, que considero bom, apesar de me parecer um tanto óbvio. Ressalvo também que me parece um tanto impreciso, já que no meu entender, não é a expressão de qualquer sentimento ou emoção que será benéfica.
Há muitos sentimentos e emoções continuamente repetidos que não redundam em evolução para os que as expressam, sendo somente um aspecto emocional da Mente, que já sabemos, possui o seu aspecto racionalizador chamado de Intelecto (ou "Cabeça"). Como exemplo, aponto o ódio contínuo ao Governo, ao desprezo por certas raças humanas, etc.
Penso que alguns sentimentos ou emoções cuja expressão é positiva (no ambiente apropriado), e que leva ao esgotamento das mesmas, e não a sua excessiva repetição, são por exemplo os que resultam de sensações de incômodo no relacionamento com outras pessoas (emoções ou sentimentos que eu diria pré-conscientes), os que são resultado especificamente de um sistema de meditação ou de Unificação como o Sistema Isha (emoções ou sentimentos inconscientes), e os sentimentos ou emoções resultado do que se chama de "segredos familiares", situações ou climas familiares nebulosos, dolorosos ou quase impronunciáveis (emoções ou sentimentos pouco conscientes ou inconscientes).
Para esses últimos, pode-se citar: (se alguém se lembrar de mais alguma coisa, favor me escrever):
- Abusos físicos, com espancamento, ou sexuais, com estupro, incesto, aborto, homossexualismo
- Vícios, drogas, alcoolismo, tentativa de suicídio, mutilação, relacionamentos extraconjugais culposos, adoções, mortes violentas, preconceito racial
- Guerra, ditadura, acidentes traumáticos, abandono, perda, luto
- Problemas de saúde física ou mental, como câncer, AIDS, eplepsia, anorexia, bulimia, doença venérea, deficiência mental, loucura
- Problemas financeiros e éticos como furto, falsificação, falência, queda de nível social
Acredito (e testemunho) que o Sistema Isha possa trabalhar com todos os sentimentos e emoções de expressão potencialmente libertadora.
Vamos então ao artigo.
Um abraço,
Carlos.


FONTE: REVISTA ISTO É, ANO 32, NÚMERO 2054, 25/MAR/2009
SOLTE SUAS EMOÇÕES
Pesquisas revelam o benefício da expressão dos sentimentos na vida pessoal e profissional e os danos para quem guarda tudo para si
Carina Rabelo

Há um preconceito enraizado contra a livre expressão das emoções na cultura ocidental. Quem demonstra angústia, raiva, alegria excessiva ou medo, tanto no trabalho como na vida pessoal, é considerado passional, irracional, frágil e despreparado para enfrentar a realidade da vida. É aquele que não aprendeu a domar os seus sentimentos e a desenvolver aquilo que nos diferencia dos animais: a racionalidade. Hoje, fala-se muito em inteligência emocional, mas nem todos entendem o seu real significado. Não se trata de adestrar o comportamento e suprimir os impulsos, para atingir objetivos, mas identificar (e aceitar) a manifestação das emoções mais primárias, inclusive as desconfortáveis.

Pesquisas recentes comprovam a importância do reconhecimento e da expressão das emoções - até as negativas. Levantamento da Harvard Medical School, dos Estados Unidos, concluiu que quem reprime frustrações tem três vezes mais chances de se tornar vulnerável no trabalho. "As pessoas consideram a raiva como uma emoção terrivelmente perigosa e encorajam a prática do pensamento positivo", explica o autor da pesquisa, George Vaillant, que entrevistou 824 profissionais e acaba de divulgar o estudo."Mas a raiva pode ajudar as pessoas a se tornarem mais assertivas e com uma facilidade maior para se posicionarem", diz Vaillant: os profissionais que falam o que pensam conquistam o respeito dos seus pares e têm mais chances de receber uma promoção.

Um estudo realizado nos Estados Unidos pela Columbia Business School, pela California University e pela Duke University defende que as emoções podem ser mais confiáveis do que a razão em momentos de decisão.

Publicada no mês passado, a pesquisa O papel das emoções nas escolhas sustenta que os sentimentos são um conjunto de programas que nos ajudam a resolver problemas recorrentes, como por quem vamos nos apaixonar ou se devemos escapar de um predador. "As opções emocionais têm mais consistência do que as fundamentadas nos processos cognitivos', afirma o coordenador do estudo, On Amír, da Califomia University. 'Se uma pessoa compra uma casa com base em atributos racionais, como valor de revenda, provavelmente não ficará satisfeita em morar nela. O coração é mais confiável do que a razão pura na garantia da felicidade a longo prazo", diz.

Em outubro do ano passado, um trabalho da Columbia University comprovou que quem negocia com emoção ganha mais dinheiro. Os pesquisadores Andrew Stephan e Michel Tuan Pham dividiram duas equipes em laboratório. Uma deveria negociar com a razão, e a outra, com os sentimentos. "O segundo grupo demonstrou mais prazer em executar a atividade, vendeu de forma mais simples, a preços mais baixos, mas em maior quantidade. Os racionais venderam menos e mais caro", afirma Pham.

A apologia à racionalidade ignora o poder dos sentimentos. São eles que levam o indivíduo à ação, permitem sonhar, possibilitam o afeto, a generosidade e conduzem o mundo às grandes mudanças ideológicas. "Toda emoção deve ser vivida até o fim, sem supressão ou substituição", defende o psiquiatra José Maria Martins, Ph.D. em psicologia clínica e autor do livro A lógica das emoções. Até à saúde elas fazem bem. Estudo do ano passado do departamento de psiquiatria da Wisconsin University, nos Estados Unidos, comprovou que os tímidos são mais suscetíveis ao stress. A dificuldade em colocar para fora os sentimentos os torna mais ansiosos, mesmo em situações simples e seguras.

Há uma certa unanimidade sobre os benefícios da expressão de emoções positivas, como felicidade, amor, alegria, prazer, entusiasmo. Mas, quando se fala em raiva, ódio, angústia, mágoa, ressentimento, há um consenso implícito de que elas devem ser escondidas, evitadas. As pesquisas estão derrubando esta crença e os psicólogos afirmam que as emoções negativas têm o seu valor. "Quando a pessoa não reconhece um sentimento ruim em si mesma, por medo da crítica ou por perfeccionismo, ela explode lá na frente em ações negativas", afirma a psicóloga Madalena Cabral Rehder.

O local de trabalho costuma ser visto como o ambiente menos propício para manifestar sentimentos. "A estratégia das organizações de fixar metas e objetivos para os funcionários criou uma disciplina de comportamento que condena a expressão das emoções individuais", avalia Antônio Valverde, .professor de filosofia da PUC-SP. "Por isso, há tanta monotonia, pouca solidariedade e escassa criatividade nas empresas."

Mesmo com a lógica da racionalidade, não faltam exemplos de quem alcançou o sucesso profissional vivenciando as emoções. A publicitária Valéria Ordonhez, 42 anos, tornou-se diretora de atendimento da agência de propanda Young & Rubicam sem abrir mão da sua personalidade. "A sinceridade é o melhor caminho para se estabelecer relações pessoais e profissionais duradouras', aposta. Aos 22 anos, foi contratada como assistente no setor de pesquisa da agência. Com carisma, competência e sem deixar de dizer o que pensa, Valéria foi promovida ao atendimento, gerenciando grandes clientes como LG, Colgate-Palmolive e Goodyear. A estratégia foi adquirir a confiança da equipe, criando um vínculo afetivo com as pessoas no trabalho e amizade com alguns anunciantes."Toda profissão lida com relações entre pessoas. A melhor forma de nos comunicarmos com elas é identificando o que as emociona e mostrando o que nos emociona", diz a publicitária - ela já chegou a dançar e cantar para vender uma campanha a um grande anunciante. Para Valéria, cargos de chefia exigem profissionais decididos, que saibam defender as suas idéias e deixem a emoção fluir. "Tem de se impor e dizer o que pensa. Os muito racionais perdem grandes oportunidades. É a emoção que nos ajuda a enxergar os caminhos alternativos aos problemas", acredita. Não é como age boa parte das profissionais. Uma pesquisa realizada com 1.503 latino-americanas entre 18 e 35 anos, encomendada pela Rexona e recém-divulgada, revela que 65% procuram deixar de lado as emoções no trabalho. As brasileiras são as mais racionais: 83% agem desta forma.

Nas grandes empresas, a emoção é um ativo valorizado hoje em dia, um dos pontos altos dos questionários de avaliação. "Não há mais o interesse pelo funcionário robótico, em quem ninguém confia por não saber o que ele pensa", afirma o consultor de recursos humanos Luiz Wever. "A pessoa tem de assumir aquilo que é e as suas idéias, e aqueles que almejam cargos de gestão, precisam aprender a dar valor às pessoas ao seu redor.'

Pesquisa da Universidade de Economia de Washington, nos Estados Unidos, confirma a tendência e mostra que os emocionalmente ambivalentes são mais inovadores, Após entrevista com 140 estudantes, o estudo indicou que quem tem emoções positivas e negativas ao mesmo tempo é mais criativo do que quem se sente apenas feliz ou triste ou não sente nada. "Isso ocorre porque as pessoas ambivalentes desenvolvem habilidades criativas para lidar com o ambiente", diz Christina Fong, autora do estudo. A sensibilidade para reconhecer associações pouco usuais, dificilmente detectadas pelos muito felizes ou tristes, é o que favorece a criatividade no trabalho.

A supressão das emoções pode ser uma tarefa árdua para quem lida com profissões que exigem racionalidade extrema. O médico Bernardo Entschev, 39 anos, especializou-se em neurocirurgia craniofacial, área de técnica muito apurada e total pragmatismo. "A sensibilidade não é treinada no curso de Medicina. Na execução das cirurgias, o profissional deve deixar as suas emoções de lado para não interferir no procedimento", conta. Aos 30 anos, resolveu mudar de profissão. "Queria exercer uma atividade que me permitisse maior contato com as pessoas, estar mais próximo ao comportamento humano", diz ele. Foi quando decidiu ingressar na área de consultaria em recursos humanos. A nova profissão trouxe para fora as emoções contidas. "Aprendi a dar valor ao 'obrigado', 'bom-dia', 'como você está'. Mostrar às pessoas que me importo com elas, dar o mínimo de atenção", diz ele. "Isto não é comum entre os médicos, que vivem isolados."

Se os sentimentos são importantes até no trabalho, no ambiente familiar são cruciais. "Pais que não falam sobre as suas emoções em casa contribuem para que seus filhos tenham bloqueios emocionais durante toda a vida", afirma Ângela Elizete Herrera, terapeuta de família e pesquisadora do Núcleo de Pesquisa e Estudo da Família, da PUC-SP. A administradora Janaína Bauer Lemos, 35 anos, é um exemplo. Como mãe, reproduziu com os filhos o modelo de frieza da infància. "Não consigo abraçar e beijar os meus filhos ou falar de sentimentos com eles. Não posso dar aquilo que nunca tive", revela.

Janaína não é a única. Há três anos, a advogada Adriana Sabbag, 39 anos, enfrentou as angústias do bloqueio afetivo quando nasceu o seu primeiro filho. Teve depressão pós-parto e até hoje passa por dificuldades para restaurar a emotividade com a família. "Não consigo estar inteira com eles. Tenho pouco tempo para o meu filho e muito trabalho", diz ela, que atribui parte do problema às dificuldades vividas durante a gestação, quando o marido foi transferido para outra cidade. Sem apoio da família, teve de se dirigir sozinha para a maternidade no dia do parto. E não consegue perder os 15 quilos adquiridos com a gravidez. 'Admito que às vezes me falta paciência e descarrego as minhas angústias no meu filho e no meu marido", diz.

No passado, os homens eram criados para não demonstrar sentimentos, nem mesmo com os filhos. Hoje, pais afetivos são valorizados na nossa sociedade. Na família Tavolaro é o pai que chora, beija, abraça e se emociona com a prole. 'A gente vive grudado, conheço todos os amigos deles. Saímos juntos para tomar cerveja e conversar", conta o empresário Humberto Tavolaro, 51 anos. Divorciado há 16 anos, nunca abriu mão da convivência com eles. 'Quando eram crianças, me visitavam todas as quartas-feiras e nos fins de semana. Dormíamos todos juntos numa cama de casal. Eu no meio, um filho do lado esquerdo, o outro do direito e a menina no meu peito. Era o máximo", conta Humberto, presença certa em campeonatos de futebol e apresentações de balé. Durante sessões de terapia familiar, Humberto teve um exercício desafiador no papel de filho. Escrever uma carta ao seu pai e expressar todas as emoções guardadas ao longo dos anos. 'Achei que seria superfácil, mas, na hora, vi quanto é difícil falar para as pessoas que amamos quando supomos que elas já sabem disso."

Escrever tem suas vantagens. Estudo da California University, de 2007, revela que colocar sentimentos em palavras produz efeito terapêutico no cérebro, pois parte da emoção já é liberada no papel. "Quando se escreve a palavra raiva, há uma diminuição da resposta da sensação na amídala", diz Matthew Liberman, autor da pesquisa. "O que torna a emoção algo negativo é justamente a supressão da sua primeira manifestação", afirma o psiquiatra José Maria Martins. "O acúmulo de feridas deriva em emoções secundárias, que desencadeiam ações negativas." Segundo ele, a raiva não expressada transforma-se em ressentimento ou, se acompanhada de culpa, pode levar a uma depressão. O medo negado torna-se ansiedade crônica, a tristeza vira apatia e a afeição não manifestada deteriora-se em sentimentalismo. Por isso, negar as emoções é negar a essência do que nós somos: humanos.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Mais fotos...

As fotos a seguir foram enviadas pelo Sérgio Felix, de São Paulo, para serem compartilhadas aqui no blog. Ele as tirou no La I no começo do ano. Muito obrigada, Sérgio!










quarta-feira, 1 de abril de 2009

Novo Centro Isha no México!


Na próxima sexta-feira, 3 de Abril, até dia 12 de Abril se dará a semana de abertura no novo Centro Isha La I Manzanillo, em Manzanillo, no México.





Manzanillo está localizada no litoral do Oceano Pacífico, é uma cidade essencialmente portuária e turística (segundo minhas infrutíferas pesquisas na Wikipedia - teremos que esperar alguém voltar de lá para termos uma descrição mais apurada...). O centro fica a curta distância do campo de golf Las Hadas e do centro comercial.

Durante o megaintensivo de janeiro no Uruguai, este ano, Isha nos contou que os antigos proprietários do prédio o haviam contruído muito cuidadosa e detalhadamente para ser um hospital, e que a esposa do proprietário, já conhecendo o Sistema Isha, ficou muito feliz em saber qual seria o uso do edifício, disse que era como se eles o houvessem construído para o Sistema. Pelo que a Isha disse é um lugar lindo, e o centro é enorme! O salão de unificação pode suportar até trezentas pessoas deitadas, pelo que entendi (se eu estiver caducando, alguém avise por favor!).
Serão realizados dois megaintensivos em Manzanillo no período junho-julho, o primeiro de 22 a 28 de junho e o segundo de 29 de junho a 5 de julho. O e-mail de lá é reservasmanzanillo@isha.com.