"Você é o que escolhe ser. Escolha o amor." Isha



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Geraldo Rodrigues Compartilhando

Queridos,Essa semana quero compartilhar alguns hábitos que eu tenho e que exponho para tirar força dos antigos e dar força aos novos!

Observando os meus hábitos
Diversas vezes me pego pensando que se eu tivesse mais dinheiro e pudesse fazer tudo que eu quisesse eu seria mais feliz. Nessa lógica o dinheiro compraria casa, carro, viagens e eu ganharia status e seria admirado pelas pessoas. Teria uma vida de sonho, comparável à do "filho do Onassis".
Essa idéia de que o dinheiro ou qualquer bem externo pode me trazer felicidade insiste em voltar, mesmo que minha experiência tenha me mostrado que ser feliz é grátis.
Também é comum eu fazer planos para a felicidade no futuro: quando encontrar uma namorada que eu ame, quando alcançar reconhecimento pelo meu trabalho, quando mudar de carreira e tocar guitarra numa banda de reggae. É um tipo de pensamento bem parecido e quando me surpreendo aí uso isso como um sinal para parar e aproveitar o que quer que esteja acontecendo agora: o malabarista no sinal, um novo passo de dança, as nuvens brancas em contraste com o céu azul.
Me lembro do poema do Vinícius de Moraes, "Operário em construção". Na história do Operário, o Patrão oferece a cidade inteira ao Operário e este responde que não pode ganhar o que é seu. É um poema lindo e me lembra de que é tudo meu: minha cidade, minha rua, meu mundo. Pode não estar no "meu nome" no cartório, mas é minha responsabilidade.
Assim como é minha responsabilidade a minha felicidade: não se trata de ter tudo que eu quero porquê o hábito da minha cabeça é querer justamente o que eu não tenho. Se trata de apreciar o que eu tenho.
Observo então esse outro hábito de não estar satisfeito com o que eu faço. É um hábito automático de procurar os deslizes de uma apresentação para melhorar na seguinte, como se eu precisasse mudar para melhorar. Quando comecei a notar esse hábito, comecei a fazer diferente: em vez de mudar os "erros", passei a abraçá-los como parte deste momento. Inclusive porquê muitos desses "erros" não são erros, são apenas algo diferente do que eu tinha previsto, cores novas numa parte que eu não conhecia da pintura.
Nesses tempos de mudanças tão rápidas, abraçar continua um dos meus verbos preferidos.
Então, um grande abraço e bom finde!
Geraldo Rodrigues
www.geraldorodrigues.com.br

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Um comentário:

  1. Obrigada Gera!
    Adoro ler seus textos, sempre me ajudam a conectar mais com a consciência. Esse de hoje em especial, me fez olhar para meus prórpios hábitos e rir deles. Só mesmo tomando consciência dos nossos hábitos ou crenças é que podemos ir mudando nosso foco, passando a olhar não para o que está faltando ou que está errado mas para a fartura e perfeição do momento presente.
    beijos,
    Sonia Duarte

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